Desafio - FLINPO
De maquina preparada a registar a bela cidade que me viu nascer, encaminho-me para a Doca da Caldeira pronta a captar os já esperados reflexos da mesma,
Ergo meu olhar e deparo-me com este cidadão do mundo fazendo a sua higiene numa bica da cidade... levanto a maquina e disparo... não sei porque o fiz, nunca fotografo estas situações... mas fi-lo...
É extremamente complicado viver na rua ! E não digo deve ser, afirmo que é ! Porque sei que o é! ...
6 comentários:
Muito bom, Ana !
Um beijo amigo.
Interessante publicação Ana!
Belíssima foto!
bj
Pois... Perante isto o que posso dizer?
Perante uma fotografia deste tipo, até fico sem vontade ou em condição moral de fazer um comentário animado.
Para uns a vida é servida numa bandeja de ouro, para outros a vida é servida em nada...
Olá Ana. Um belo registo de uma cena cada vez mais comum nas nossas cidades. Há cada vez mais entradas de prédios (ou reentrâncias) ocupadas por colchões e trapos velhos que à noite acolhem pessoas. E não sei se o problema se pode resolver. Uns são “atirados” para essa vida, outros (dizem) optam por viver assim. Quantos são uns, quantos são outros, não sei. Mas tenho visto as filas dos locais onde fornecem refeições para os sem abrigo aumentarem e muito.
Olá Mario, bom dia !!
Pois... é verdade ... assim como é verdade que muitos "optam" por viver assim. Creio que ninguém opta mesmo.. inicialmente são "atirados" por algum motivo, depois, alguns tem sorte e conseguem sair outros entregam-se, desistem, ou simplesmente são menos acariciados pela sorte.
Quem de direito devia tomar providencias para que estas pessoas fossem reabilitadas e devolvidas à sociedade, já se faz muito e admiro muito quem o faz, sobretudo porque a maioria são voluntários, mas, quanto a mim, falta dar a estas pessoas a liberdade de escolha. Pois se desejam dormir num albergue há que cumprir horários e regras . Sei que uma vida sem regras não é possivel, mas tb uma vida sem liberdade é para alguns, mais doloroso que viver na rua... Não se pode, ou pelo menos não se deve, tratar estes infortunados como se fossem crianças onde para serem ajudados há que obedecer a tudo que lhes dizem não lhes permitindo conservar a sua identidade enquanto ser humano... Depois o cidadão comum olha com escarno ou nem olha, o que das duas nem sei qual a pior... A verdade é que esta realidade, tal dizes e bem, está a aumentar e creio tende a continuar... é uma dura realidade... e difícil de combater .
Um beijinho Mario e um excelente fds.
Obrigada João Menéres, Rui Pires e Remus.
Bom fim de semana a todos !
Beijos
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